quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Welcome again!

                                                     " Hello darkness, my old friend,
I've come to talk with you again,
Because a vision softly creeping,
Left its seeds while I was sleeping,
And the vision that was planted in my brain
Still remains
Within the sound of silence.

In restless dreams I walked alone
Narrow streets of cobblestone,
'Neath the halo of a street lamp,
I turned my collar to the cold and damp
When my eyes were stabbed by the flash of a neon light
That split the night
And touched the sound of silence.

And in the naked light I saw
Ten thousand people, maybe more.
People talking without speaking,
People hearing without listening,
People writing songs that voices never share
And no one dared
Disturb the sound of silence.

"Fools," said I, "You do not know –
Silence like a cancer grows.
Hear my words that I might teach you.
Take my arms that I might reach you."
But my words like silent raindrops fell
And echoed in the wells of silence

And the people bowed and prayed
To the neon god they made.
And the sign flashed out its warning
In the words that it was forming.
And the sign said, The words of the prophets are written on the subway walls
And tenement halls
And whispered in the sound of silence. "




quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Parte I


Durante o dia eu observo todos ao meu redor.Correndo e lutando contra as implicancias do dia-a-dia. Parece que somos todos de mentira. Somos mitomaniacos tentando repetir a mesma mentira descarada quantas vezes forem necessárias para torna'-la uma verdade irredutível.

Foi esse o texto da sorte que Vanessa recebeu no meio da sua sopa durante o almoço. Como todo bom texto da sorte, o mesmo não fazia o menor sentido e fez com que Vanessa se perguntasse quantos homens heterossexuais seriam necessários explorar para que um bom e barato trabalho fosse bem executado.

No meio tempo, um bancario milionário constrangido a olhava, implorando para não ser repudiado ou agredido, esperando ao seu lado com um suco de graviola natural e sem conservantes. Sem dizer uma palavra Vanessa o fez sentir que ja' era o momento correto de servi-la, pois sua sorte do dia ja havia sido dita e computada.

- Estrupício!

O suco estava excelente como sempre, Viva Naturalmente Menos era seu local preferido para tomar cafe' antes do trabalho. Vanessa adorava folhear o jornal diário, Jornal do Povo Moderno, que trazia todas as informações relevantes para o seu dia como a seção de humor que emplacava um quadro sobre as crises financeiras criadas por economistas sem nada para fazer ou os casos de agressões reportados pela Justiça Moderna do Povo Moderno controladas pelos Açougueiros e Balconistas que condenavam propriamente todos os politicos que se atreviam a olhar nos olhos das pessoas andando na rua. E por ultimo a sua favorita as 10 melhores viagens esqueciveis que voce fara' sem motivo algum no proximo mês.

O mundo ja' fora muito pior no passado, onde rumores apontavam que as pessoas pensavam em questões existencialistas sem se preocupar com os danos colaterais que isso iria levar para o futuro. Porem, graças ao Doutor das Picapes uma pesquisa sem dados e sem nenhum tipo de embasamento cientifico primitivo comprovou que essas tais questões eram na verdade doenças sem cura, sem tratamento que te matavam aos poucos, todos os dias. Todos os segundos... e o pior...a partir de um tempo... voce sabia disso... e... não se importava mais!